Criar soluções que levem a um serviçode registro mercantil cada vez mais eficiente, à altura das exigências do mercado global. Esse foi o mote da 38ª edição do Encontro Nacional das Juntas Comerciais (Enaj), que teve seu encerramento no final da tarde de sábado (17) em Goiás, evento que reuniu durante quatro dias representantes de órgãos de registro de todo o país. Os debates abordaram três grandes eixos: os Grupos de Trabalho (GTs) de Tecnologia da Informação (TI), Secretários-Gerais/Procuradores e Presidentes. O evento foi organizado pela Junta Comercial do Estado de Goiás – Juceg -, e as plenárias foram realizadas no Castro’s Park Hotel.

 O vice-presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul – JucisRS -, Itacir Amauri Flores, que esteve representando a autarquia, destacou que a 38ª edição do Enaj foi especial porque motivou os participantes a estarem mais perto do empreendedor no momento da constituição da sua empresa. “As juntas comerciais brasileiras são os indutores do desenvolvimento econômico e fazem a diferença na hora da decisão do cidadão optar em empreender em um determinado segmento”, afirmou.

 O presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás – Juceg -, Rafael Lousa, que também preside a Federação Nacional de Juntas Comerciais (Fenaju), entidade que abrange os órgãos de registro de todo o País, avaliou que nesta edição do Enaj foi possível avançar nas discussões técnicas sobre a digitalização de documentos físicos, processos eletrônicos e modernização do Sistema de Registro das Juntas Comerciais. “É fundamental que possamos avançar na transformação das Juntas Comerciais em agentes de modificação da realidade socioeconômica de seus Estados”, afirmou, destacando ainda que a troca de experiências entre os dirigentes qualifica ainda mais os serviços prestados aos clientes/usuários das Juntas.

 A assessora Jurídica da JucisRS, Inês Conceição Antunes Dilélio, esteve presente às reuniões do 38º Enaj no Grupo de Secretários-Gerais/ Procuradores, que por meio de suas competências jurídicas, tiveram como objetivo a busca por soluções legais que possam garantir a implantação das inovações promovidas no registro mercantil pela Instrução Normativa/38, emitida pelo DREI no último ano, e pela Lei Complementar 155, além de outros títulos jurídicos que afetam diretamente o processo mercantil.